terça-feira, 18 de março de 2014

Sete, Diásporas Íntimas - Resumo



Um livro de Lande Onawale, um escritor nascido em Salvador, na Bahia. O livro abrange um relicário de pequenos flagrantes da vida cotidiana negra, contados de dentro, experimentados e sentidos também por dentro, o que causa em nós leitoras e leitores uma imediata identificação com a experiência ali contada, além de um profundo encantamento. São momentos de epifania que nos deslocam do lugar do óbvio, do previsível e subverte uma ordem pré-estabelecida no imaginário, são as relações afetivas no contexto familiar negro-brasileiro, que Lande descortina em suas particularidades, e explora com muita habilidade os seus (des)encontros.

 A publicação conta com oitos contos que retrata a vida cotidiana e social do povo africano, numa narrativa pulsante e singular. Durante o lançamento os leitores vão poder apreciar as intervenções teatrais de Josiane Acosta e Pedro Albuquerque, sob a direção de Angelo Flávio.

O livro se inspira na divindade africana brasileira Esù que se materializa na apresentação de lugares e personagens apresentando traços simbólicos. A publicação Se7e: diásporas íntimas, de acordo com o autor, refere-se à divindade do candomblé que simboliza o caminho. “Tem haver desde a pessoa mudar de rumo como também para o ato de tomar uma decisão na vida. O livro mescla contos antigos como os novos da minha produção”, esclarece.

No conto Veridiana, Lande Onawale conta a história de Romão e Veridiana, numa ficção que retrata o primeiro encontro do casal, a dispersão do cotidiano do casamento, onde os detalhes dispõem de elementos para que o leitor tire suas próprias conclusões sobre a vida do casal.

quinta-feira, 13 de março de 2014

Mudanças na Fórmula 1 que começa nesse final de semana

O fã de automobilismo terá uma nova experiência aos domingos e a responsável por isso será justamente a principal categoria do esporte a motor: a Fórmula 1. Renovada e com drásticas mudanças, o 'Circo' tem início neste fim de semana e já coloca, hoje, a partir das 22h (horário de Brasília, os novíssimos motores V6 turbo, de 1,6 litro para roncar nas ruas de Albert Park, em Melbourne, na Austrália. Nas pistas, a revolução no regulamento promete mudar o cenário de forças e derrubar um certo tetracampeão.

Mudou tudo, ou quase isso. Para se ter uma ideia, o pacote de alterações técnicas e esportivas para a temporada 2014 da Fórmula 1 foi tão grande, que abrangeu motor, freio, aerodinâmica, câmbio, numeração, pneus e prevê até uma corrida com pontuação dobrada. É nesse cenário que os bólidos da categoria largam neste fim semana.

Até o mais desatento dos espectadores da F1 perceberão algumas mudanças. Uma delas será, sem dúvida, a estética dos carros, que tiveram a altura do bico reduzida de 550mm para 185mm. A medida, que gerou uma sensação de estranheza no desenho das máquinas, se deu por questão de segurança, principalmente em caso de colisões em "T". Com a medida, os carros estão sendo apelidados de "Gonzo", personagem dos Muppets.

Ainda na aerodinâmica, as asas traseiras e dianteiras acabaram sendo reduzidas.

Mecânica

Com o objetivo de diminuir em até 35% os consumo de combustível, os motores V8 aspirados de 2,4litrs darão lugar ao V6 turbo de 15 mil RPM e 1,6L. Os propulsores terão o auxílio do ERS, novo sistema de recuperação de energia. O equipamento dará 160 cavalos a mais para o motor durante 33s33 por volta. Os câmbios de sete marchas serão trocados por transmissões com oito velocidades.

Para os pneus, a Pirelli promete introduzir compostos mais resistentes, para evitar o festival de estouros como ocorreu em 2013. Os freios serão eletrônicos, algo que gera descontentamento dos pilotos, que ainda não sabem como o sistema pode reagir de acordo com diferentes tipos de força aplicadas ao pedal de frenagem.

Número e pontos

Como forma de melhorar a identificação dos pilotos com o público, os números, desde 1996 distribuídos conforme a campanha no campeonato do ano anterior, serão fixos durante toda a carreira do atleta. Foram disponibilizados os numerais de 2 a 99. O 1 fica reservado ao campeão, que pode, ou não, utilizá-lo.

Por fim, para dar mais emoção ao término do certame e evitar que um piloto seja campeão com muitas provas de antecedência, a última corrida terá pontuação dobrada. Assim, quem vencer em Abu Dhabi, ganhará 50 pontos e não os 25 dados ao vencedor das demais 18 provas do calendários. No mais, a pontuação segue a mesma das últimas temporadas.

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fonte: Diário do Nordeste