No final do século XVIII e início do XIX, no contexto da Revolução Francesa, Napoleão Bonaparte procurou difundir os ideais da revolução por toda a Europa. Para isso, Napoleão conquistou países na Europa.
Contudo, os países europeus entraram em confronto direto contra Napoleão e a França. Em 1813, Napoleão fora derrotado por uma coligação de países europeus (Inglaterra, Prússia, Áustria e Rússia). Após a derrota de Napoleão, as grandes potências européias - Áustria, Inglaterra, Rússia, Prússia e a França restaurada - reuniram-se em Viena (Áustria), numa convenção internacional a fim de restabelecer a situação política européia anterior à Revolução Francesa. Foi o Congresso de Viena, que buscou restaurar a monarquia nos países europeus conquistados por Napoleão e reinstalar a aristocracia no poder. Paralelamente, propunha também restabelecer as fronteiras nacionais na Europa neste mesmo período.
- Unificação da Itália
Para unificar a Península Itálica os revolucionários tiveram que enfrentar duas grandes potências da época (século XIX): a Igreja Católica e o Império Austríaco. O único apoio que os nacionalistas tiveram nesse processo de unificação foi o de Victor Emmanuel II, um monarca liberal que governava o Reino de Piemonte.
Piemonte era fraco comparado a Igreja e o Império Austríaco, antes de colocar a cara no movimento, Piemonte precisou se fortalecer. Essa tarefa coube ao ministro Conde de Cavour, o principal promotor da unidade italiana.
Em três anos (1858 - 1861), Piemonte se desenvolveu economicamente e fortaleceram o seu exército, nisso os patriotas conseguiram o apoio da França, da Inglaterra e da Prússia; todas as forças que governavam a Península Itálica, são derrotadas e Victor Emmanuel II, o monarca piemontês, é coroado Rei da Itália.
Victor Emmanuel II |
Ministro Conde de Cavour |
- Unificação da Alemanha
Devido ao Congresso de Viena (1815), o território germânico (atual Alemanha) foi dividido em 38 estados independentes. Em 1862, o rei da Prússia nomeia Otto Von Bismarck, "o Chanceler de Ferro", como primeiro-ministro, o que foi de fundamental importância para a unificação.
Von Bismarck - O Chanceler de Ferro |
Von Bismarck, nacionalista, via o poderio militar como principal alternativa em qualquer conflito. Sua primeira investida foi a conquista dos ducados dinamarqueses de Schleswig e Holstein, onde a predominância territorial era alemã.
Schleswig e Holstein atualmente |
Em 1866, a Prússia vence os austríacos na Batalha de Sandowa. Após isso a Áustria desliga-se dos Estados Germânicos e juntamente com a Hungria formam o Império Austro-Húngaro.
Os estados do sul se mantiveram neutros, Bismarck não interveio nessa situação. Ele queria provocar uma guerra para despertar o espírito nacionalista no povo alemão. Os estados do norte são liderados pela Prússia formando a Confederação Germânica do Norte. Enquanto o Sul fica temível a um ataque da França.
A França declara guerra à Prússia e é derrotada em 1871 na Guerra Franco-Prussiana. Após a vitória germânica, é criado o Império Alemão, sob o comando de Guilherme I, que recebe o título de Kaiser (imperador)
Devido a divergências entre o Kaiser (Guilherme I) e o Chanceler de Ferro (Bismarck), o primeiro-ministro é deposto.
Guilherme I |
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