terça-feira, 19 de maio de 2015

Meu Roteiro de Estudos - Geografia: Brasil - Estrutura Geológica e Formas de Relevo

O Brasil apresenta, em sua estrutura geológica, escudos cristalinos (núcleos cratônicos), bacias sedimentares e dobramentos antigos. O Brasil NÃO apresenta dobramentos modernos. As áreas de escudos cristalinos ocupam cerca de 36% do território brasileiro, são formações da era pré-cambriana. Deles surgiram terrenos arqueozoicos e proterozoicos. 

Nos terrenos proterozoicos, encontram-se as riquezas minerais do Brasil: ferro, manganês, bauxita, ouro, etc. Portanto, o que denominamos Complexo Cristalino Brasileiro formou-se na Era Arqueozoica e é constituído por rochas magmáticas (granito) e metamórficas (gnaisse). 

As nossas bacias sedimentares foram formadas nas eras Paleozoicas, Mesozoica e Cenozoica, elas ocupam mais da metade do território brasileiro e divididas em grandes e pequenas bacias.


Internamente, o Brasil está situado sob o centro da placa tectônica Sul-Americana, isso possibilita uma certa estabilidade geológica ao país, sem risco de grandes terremotos, tsunamis e vulcões. Há indícios de atividades vulcânicas, com derramamento de lava, no final da Era Mesozoica, nas regiões onde hoje são: Poços de Caldas e Araxá em Minas Gerais, e no planalto arenito-basáltico em São Paulo e Paraná.

Os movimentos orogênicos, que deram origens as nossas cadeias motonhosas, ocorreram em épocas da Era Pré-Cambriana. Os dobramentos  mais importantes dessa data são a Serra do Mar, a Serra da Mantiqueira e a Serra do Espinhaço, todas no Sudeste.

Externamente, as principais formas de relevo do Brasil, são planícies, planaltos e depressões. Duas características principais do relevo brasileiros que devem ser lembradas é quanto a sua antiguidade e baixas altitudes.


  • Classificações do Relevo Brasileiro
Aroldo Azevedo: 1940, empregou termos geomorfológicos para denominar visões gerais (planícies e planaltos) e critérios de geologia para classificar as subdivisões, em uma segunda etapa do trabalho.

Para diferenciar planaltos de planícies, ele usou o critério de altimetria, estabelecendo o limite de 200 metros para diferenciar uma forma da outra. Azevedo dividiu o Brasil em 8 unidades de relevo.



Aziz Ab'Sáber: 1958, usou o critério morfoclimático, explicando as formas de relevo pela ação do clima, acrescentou novas unidades ao relevo brasileiro, sendo assim um total de 10. 
Ab'Sáber baseou-se nos processos de sedimentação e erosão para diferenciar planaltos de planícies. Para ele, todas as superfícies onde predominam os agente de erosão são planaltos, e as superfícies que recebem os sedimentos vindo dos planaltos e que tem atuação maior que a erosão, são planícies.


Jarandyr Ross: 1989, propôs uma nova divisão do relevo brasileiro, mais complexa e detalhada, com auxílio de recursos técnicos de cartografia, como sensoriamento remoto e imagens satélites, obtidas ente 1970 e 1985 pelo projeto Radambrasil. Levantou características geológicas, geomorfológicas, hidrográficas, de solo e de vegetação, além do mapeamento completo e minucioso do território nacional, tudo isso proporcionou um visão mais próxima da realidade da verdadeira estrutura do relevo brasileiro.

Ross, considera, além de planaltos e planícies, outra forma de relevo no Brasil, as depressões. 
  1. Planaltos, são formas mais resistentes a erosão e presentes em boa parte do território; 
  2. Planícies, áreas onde são depositados sedimentos recentes, do período Quartenário; 
  3. Depressões, áreas rebaixadas, formadas na Era Cenozoica, por processos erosivos nas bordas das bacias sedimentares.
A classificação de Ross considera 28 unidades de relevo no Brasil e baseada em três maneiras diferentes: morfoestrutural - estrutura geológica; morfoclimática - considerando a ação do clima; e morfoescultural - considera os agentes externos.




segunda-feira, 18 de maio de 2015

Meu Roteiro de Estudos - Química: Álcool

são compostos que apresentam o grupo hidroxila (— OH) preso a um ou mais carbonos saturados.

Acetona
A nomenclatura no sistema IUPAC é feita trocando-se o final O dos hidrocarbonetos pelo o OL. A posição da hidroxila (— OH) deve ser indicada pelo menor número possível.

Ex: 
Butan-2-ol 
4-etil 2,5-dimetil pentan-3-ol
  • Classificação dos álcoois:
Álcoois Primários: possuem a hidroxila ligada a extremidade da cadeia;
Álcoois Secundários: Possuem sua hidroxila ligada a um carbono secundário;
Álcoois Terciários: Possuem hidroxila ligada a um carbono terciário.

  • De acordo com o número de Hidroxilas:
Monoálcoois ou monóis: álcool com uma hidroxila;
Diálcoois ou dióis: álcool com duas hidroxilas;
Triálcoois ou trióis: álcool com três hidroxilas;





quinta-feira, 23 de abril de 2015

Meu Roteiro de Estudos - Filosofia: Pensamento Político Grego



— Principais pensadores: Aristóteles e Platão;
— Idealiza a política como ela deveria ser e NÃO como ela realmente é.
  • Platão: o governo dos filósofos:
— Ele pensava que só os melhores e mais capazes deveriam governar a cidade;
— Seu pensamento baseava-se em três partes: A República; O Político; e As Leis.

  1. A República: dedicado a pensar sobre a perfeição da organização de uma sociedade.
  2. O Político: o conhecimento que esse cidadão deve ter para a administração boa e justa da cidade
  3. As Leis: discute a ação dos cidadãos e a constituição das leis que regem essas ações, visões e o bem geral.
Em "A República", Platão afirma que a pessoa melhor preparada para governar é a figura do filósofo, esse por meio da razão, governaria melhor e mais justamente. E mais! ele afirmou que para que haja um bom governo, os filósofos se tornam reis ou os reis se tornam filósofos.

Para ele uma cidade perfeita seria aquela governada pelos mais sábios, praticante da filosofia e donos de um caráter racional; os de caráter irascível (que se irrita facilmente), esses ficariam responsáveis pela segurança da cidade; e os de caráter cupiscível (ambicioso) sendo responsáveis pela produção de bens.
  • Aristóteles: o bem comum
O bom governo seria aquele que visa o bem comum, coletividade, a garantia da felicidade de todos.

* Formas de governo "puras" e sua forma degenerada

  • Monarquia → Tirania
  • Aristocracia → Oligarquia
  • República → Demagogia
Para Aristóteles, uma cidade nasce de forma natural. Um grupo de pessoas formam um família; um grupo de famílias, aldeias; e um grupo de aldeias formam cidades.

  • As duas esferas políticas de Aristóteles
  1. A privada: relativa a família e a casa de cada um;
  2. A pública: relativa a cidade.
— Economia: é ciência administrativa da casa;
— Política: é a ciência administrativa da cidade.

  • As funções exercidas pelo pai de família na esfera privada:
  1. Poder econômico: organizar os gastos;
  2. Poder paternal: autoridade para com os filhos
  3. Poder marital: relacionamento de autoridade, respeito e cumplicidade com a esposa
  4. Poder despótico: poder sobre os escravos
Na esfera pública não se aplica essas funções pois o despotismo era impensável no exercício da política - que deveria ser a arte da convivência entre iguais.

  • Algo a mais
A cidadania ateniense na Grécia Antiga se restringia a seres do sexo masculino, naturais de Atenas, maiores de idade, proprietários de terra e pais de família. Esses não representavam mais de 10% da população.

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Meu Roteiro de Estudos - Química: Nomenclatura e Ramificações das Cadeias

Ramificações ou radicais são grupos de átomos derivados dos hidrocarbonetos (Hidrogênio e Carbono) pela substituição de um hidrogênio de suas moléculas. aparecem substituindo um ou mais átomos de hidrogênio de uma cadeia de hidrocarbonetos, elas também são conhecidas como 'Grupos orgânicos substituintes'.

Linha para as cadeias abertas:

Metil: Ramificação com 1 carbono.

H3C ─ 

Etil: Ramificação com 2 carbonos.

H3C ─ CH2 ─ 

Propil: Ramificação com 3 carbonos.

H3C ─ CH2 ─ CH2 ─ 

Butil: Ramificação com 4 carbonos.

H3C ─ CH2 ─ CH2 ─ CH2 ─ 

Nomenclatura:
1C : met
2C: et
3C: prop
4C: but
5C: pent

Composição da nomenclatura de uma ramificação
Ramificações ISO:

esse prefixo é utilizado quando a valência livre está localizada no carbono primário de uma cadeia ramificada. Normalmente, é usado para identificar radicais que apresentam a seguinte estrutura geral:

H3C ─ CH ─ H3C     isopropil
            |
          

H3C ─ CH ─ H3C     isobutil
            |
          CH3
  • Principais Funções Orgânicas
  1. Função Hidrogenada: Hidrocarbonetos
  2. Função Oxigenada: fenóis, álcoois, aldeídos, cotonas, ácidos carboxílicos, ésteres, éter, enóis...
  3. Funções Nitrogenada: amidas, aminas, nitrilas, isonitrilas
  4. Funções Halogenadas: haletos, cloreto de ácidos, compostos de grignard.
  • Hidrogenadas:
HIDROCARBONETOS: são compostos que compõem apenas carbonos e hidrogênios.

— Cadeias Abertas: 
alcanos: somente ligações simples (CnH2n-2)
alcenos: acompanham uma ligação dupla na sua fórmula (CnH2n)
alcinos: possuem uma ligação tripla na sua fórmula (CnH2n-2)
alcadienos: têm duas ligações duplas (CnH2n-2)


NOMENCLATURA DOS HIDROCARBONETOS DE CADEIAS ABERTAS

Prefixo (nº de carbonos) + infixo (an, en, die) + sufixo (hidrocarbonetos: O)
Ex:
H3C — CH3: etano
CH4: metano
CH3 — CH2 — CH2 — CH2: butano
CH3 — CH2 — CH2 — CH2 — CH2 — CH2 — CH3: heptano

Meu roteiro de Estudos - Física: Campo Elétrico (E)

Os efeitos elétricos que ocorrem nas proximidades de cargas elétricas estão associados à existência de um campo elétrico naquele local, esse campo interage com a carga de prova. Um exemplo típico é a interação do cabelo de uma pessoa com a tela de uma televisão convencional, pois as cargas elétricas da televisão interagem com os cabelos deixando-os arrepiados.

A intensidade do campo elétrico (E) é definido como o quociente entre as forças de interação das cargas geradora do campo (Q) e de prova (q), ou seja:

E = F
      q

E = K * Q
      d²

E: Campo Elétrico (N/C)
F: Força (N)
q: Carga de Prova (C)
Q: Carga Fonte (C)
K: Constante
d: Distância (m)

Meu roteiro de Estudos - Física: Lei de Coulomb




F =  K * Q1 * Q2
     d²

F: Força Elétrica (Newton - N)
K: Constante Eletrostática (9 * 109)
Q1, Q2: Cargas (Coulomb - C)
d: Distância (Metro - m)


Ex: Uma carga pontual Q1 = 2,0 x 10-8 C está distante 20 cm de outra carga pontual Q2 = -6,0 x 10-8 C. Todo o sistema está no vácuo.
(Dado: K = 9 x 10N . m²/C²)
20 cm → m = 0,2 m                       F =  9 x 109* 2,0 x 10-8 * -6,0 x 10-8
                                                                              0,2²

                                                       F =  108 x 10-7 108 x 10-7 = 2700 x 10-7 F = 2,7 * 10-4 N
                                                                0,2²              0,02

OBS: Na notação científica: x 10y, repete-se a base 10 e soma-se os expoentes y

segunda-feira, 16 de março de 2015

Meu Roteiro de Estudos - Português: Vanguardas Europeias

Paris no inicio do século XX
No final da segunda década do século XX, surgiram na Europa a necessidade de ruptura da arte moderna com as velhas formas de narrar histórias. Nesse período, a Europa estava em clima de contentamento diante do Imperialismo, progressos industriais, avanços na ciência e tecnologia. Porém, estava a beira da Primeira Guerra Mundial. 

Os movimentos artísticos europeus atravessaram essa guerra e serviram, em alguns momentos, como grito de revolta ao combate entre alianças europeias. Enfrentaram o momento pós-guerra conhecido com "Anos Loucos" que antecederam a segunda guerra.

  • As cinco principais correntes das vanguardas foram:
— Cubismo;
— Futurismo;
— Expressionismo;
— Dadaísmo;
— Surrealismo.
  • Cubismo (1907)
Caracteriza-se pela fragmentação de formas geométricas e da realidade, afirmando que um mesmo objeto pode ser visto de vários ângulos. 

Na pintura, fragmentar a linguagem e geometrização das palavras, na intenção de formar imagens.

PRINCIPAIS REPRESENTANTES:

Na literatura: Apollinaire e Cendras.
Na pintura: Picasso, Lénger, André de Lothe, Juan Gris e Georges Braque.

  • Futurismo (1909)
Na literatura, suas propostas eram: 
  1. a destruição da sintaxe; 
  2. os verbos empregados no infinitivo; 
  3. abolição do adjetivo e do advérbio; 
  4. denegrimento da pontuação; 
  5. a luta do verso livre.
Nas artes plásticas, tentou-se apreender não os objetos em si, mas o movimento desses objetos no espaço.

PRINCIPAIS REPRESENTANTES:

Artes plásticas: Giacomo Balla e Umberto Baccioni.
Literatura: Filippo Marinetti, Fernando Pessoa e Oswald de Andrade

  • Expressionismo (1910)
Surgiu pela primeira vez na livraria der Stum, em Berlim, Alemanha. Na intenção de contradizer a maneira impressionista de expressar a arte, buscando a manifestação do mundo interior através das feições, ao modo como forma e conteúdo livremente se unem para dar vazão às sensações do artistas no momento da criação.

Destacam-se nessa vanguarda: a deformação da realidade e a valorização dos conteúdos subjuntivos. Dessa forma, a arte é criada sem obstáculos convencionais o que representa um repúdio à repressão social.

PRINCIPAIS REPRESENTANTES:

Chagall, Paul Klee, Edgar Munch e outros.

O Grito - Edgar Munch. (1893)

  • Dadaísmo (1916)
Consiste na destruição de valores e formas, sendo a mais radical de todas as vanguardas. Na literatura, destacava-se pela desordem e improvisação, rejeição a qualquer tipo de norma ou equilíbrio. Foi também um grito de revolta ao capitalismo burguês e o mundo em guerra.

PRINCIPAL REPRESENTANTE:

Tristan Tzara

  • Surrealismo (1924)
Destacam-se a valorização do sonho, a imaginação, o sobrenatural. Segundo essa vanguarda, a arte deve surgir do inconsciente sem que haja interferência da razão. Trabalha principalmente com elementos como: a fantasia, o devaneio e a loucura.

As obras literárias seguiam o procedimento de que qualquer palavra deveria ser escrita conforme viesse ao pensamento.

PRINCIPAL REPRESENTANTE:

Salvador Dalí


sexta-feira, 13 de março de 2015

Meu Roteiro de Estudos - Biologia: Fluxo de Energia e Ciclo Bioquímico

A energia solar é principal fonte de energia disponível para os ecossistemas. A energia luminosa solar é transformada em energia química pelos organismos autotróficos por meio da fotossíntese. Essa é a única utilizada por todos os consumidores da cadeia alimentar.

De um nível trófico para outro, sempre há redução na quantidade de energia disponível. A Terra recebe uma quantidade de energia luminosa muito grande, que é pouco aproveitada pelos seres vivos. De toda energia emitida do Sol que chega a Terra, 34% é refletida pelas nuvens, 19% é absorvida pela camada de ozônio e vapor d'água, e, dos 47% restantes apenas 2% consegue ser incorporada aos ecossistemas.

Os organismos autotróficos (que produzem seu próprio alimentos por meio de fotossíntese), absorvem 2% de energia, que diminuem 10% a cada nível trófico seguinte. 
  • Ciclo da Matéria
Enquanto a energia flui pelos ecossistemas, a matéria é constantemente reaproveitada: sintetizada pelos produtores, é transferida para os consumidores até a sua decomposição.
  • Biomassa
É a quantidade de matéria orgânica presente nos ecossistemas.
  • Produção
É o aumento da biomassa medido por unidade de tempo, considerando que, durante o período de crescimento, tanto de plantas quanto de animais, têm a sua biomassa aumentada.
  • Pirâmide Trófica ou Pirâmides Alimentares
Elas podem expressar o número de indivíduos, a biomassa ou a quantidade de energia presente em cada nível trófico. Na base, estão os produtores, e nos níveis seguintes, os consumidores.
  • Ciclo Bioquímico
O circuito realizado por um elemento ou substâncias, dentro de um ecossistema. Boa parte desses elementos circulam dentro da biosfera, entre os compartimentos abióticos e bióticos, ou seja, entre o biótipo e a biocenose.

  • Ciclo da Água
O ciclo da água envolve os três estados físicos. O vapor, resulta da transpiração dos seres vivos e evaporação da água em rios, lagos e, principalmente, mares e oceanos. A água gasosa retorna ao líquido por meio das precipitações (chuvas). A maior parte da água evaporada dos oceanos retorna a eles por meio de precipitações; e a outra parte é devolvido pelo escoamento das águas fluviais.




























  • Ciclo do Carbono
O carbono está presente, na forma de dióxido de carbono (CO2), na atmosfera, nas águas, composição de rochas e combustíveis fósseis (carvão mineral e petróleo). Parte do carbono presente nos mares e outros corpos d'água, voltam espontaneamente para atmosfera.

Organismos autótrofos fotossintetizantes transformam o  CO2 atmosférico, ou diluído em água, em matéria orgânica, da qual os consumidores primários se alimentam. Durante a respiração celular, os seres vivos consomem essa matéria orgânica e liberam a energia presente nela. A respiração celuar produz CO2, que é devolvido à atmosfera ou à hidrosfera.

O carbono é incorporado ao solo quando os animais, as plantas e outros seres morrem. As bactérias e os fungos decompõem os restos de seres vivos, produzindo CO2, que é liberado para atmosfera e hidrosfera.
Há milhões de anos, uma parte dos restos orgânicos, sob condições especiais de decomposição, transformou-se em carvão mineral e petróleo. Estes, hoje, usados pelos seres humanos como combustível e matéria-prima, ao serem queimados, liberam mais CO2 para à atmosfera causando riscos ao planeta.






































  • Ciclo do Oxigênio
O gás oxigênio O2 é permanentemente trocado entre os organismos e as fontes inorgânicas. Durante a respiração dos organismos aeróbicos, o O2 é consumido. Durante a fotossíntese, as plantas produzem O2, que volta para atmosfera, fechando o ciclo.


  • Ciclo do Nitrogênio
O nitrogênio gasoso (N2) não pode ser incorporado diretamente as plantas. Apenas um pequeno grupo de bactérias como as dos gêneros Azotobacter, Clostridium e Rhizobium, as cianobactérias Nostoc e Anabaena têm essa capacidade. As do gênero Rhizobium, fixadoras de nitrogênio, fixam-se nas raízes de leguminosas, onde estabelecem a simbiose (associação entre dois ou mais organismos), formando nódulos. O solo se enriquece de nitrogênio pela atividade das bactérias que decompões a matéria orgânica e liberam o nitrogênio em forma de amônia (NH3).


As bactérias nutrificantes, presentes no solo transformam a amônia em nitritos, e depois em nitratos, que serão usados pelas plantas na formação da matéria orgânica nitrogenada. Isso ocorre em duas fases: na primeira, as bactérias Nitrosomonas fazem a oxidação da amônia, e transformando-as em nitritos; na segunda as Nitrobacter oxidam os nitritos, formando os nitratos.

Uma parte desses nitratos é absorvida pelas plantas, entrando assim, na cadeia alimentar. Os consumidores primários, quando se alimentam dessas plantas, incorporam esse nitrogênio, que fabricará proteínas no seu corpo. Esse nitrogênio retorna ao ambiente por meio da excreção animal (excretas nitrogenadas).

Os nitritos e nitratos podem serem transformados em gás por meio das bactérias desnitrificantes, que volta então para atmosfera. 


terça-feira, 3 de março de 2015

Meu Roteiro de Estudos - Português: Morfemas

Morfemas: é a unidade mínima de uma palavra que tem seu próprio significado. São divididos em: radical, afixo, sufixo, desinências (verbal e nominal), vogal e consoante temática.

  • Radicais:
São os elementos que carregam o significado básico das palavras, chamado também de morfema lexial.

Palavras Cognatas, são palavras que têm o mesmo radical (sem sofrer variações).
  pedra                                      pedreiro                                      apedrejar  
*Há palavras que podem sofrer variações e mesmo assim continuam sendo derivadas da outra, mas não cognatas.
  fizemos                                      faremos                                            faça  
OBS: Palavras que possuem mais de um radical são chamadas de compostas
Ex.: passatemp
Existem também palavras que apresentam um único radical:
   sol                                lua                                  gol                                voz   


  • Afixos: 
É o elemento que se junta ao radical e forma uma nova palavra com significado diferente.

Prefixos: afixo colocado antes de um radical, dando-lhe uma ideia acessória.
  i + moral = imoral                                                                  pre + ver = prever  
i: prefixo que indica negação                                                      pre: prefixo que indica antecipação
Sufixo: morfema colocado depois do radical.
                                             feroz + mente = ferozmente                                       


  • Desinência:
indica as flexões de nomes e dos verbos, sempre aparecem no final das palavras variáveis, ou seja, que variam na forma.


 — Desinência Nominal: caracterizam as variações de substantivos, adjetivos e certos pronomes, quanto ao gênero e número.


Desinência Verbal: indica variação dos verbos em modo, pessoa e número.


  • Vogais e Consoantes de Ligação:
É a vogal ou a consoante que coloca-se entre o radical e o sufixo.
  legal + i + dade = legalidade                                    chá + l + eira = chaleira    

segunda-feira, 2 de março de 2015

Meu Roteiro de Estudos - Química: Classificação dos Carbonos

1. Carbono Primário: São carbonos que estão ligados a um outro carbono.
2. Carbono Secundário: São carbonos que estão ligados a dois outros carbonos.
3. Carbono Terciário: São carbonos que estão ligados a três outros carbonos.
4. Carbono Quartenário: São carbonos que estão ligados a quatro outros carbonos.

  • Carbonos saturados

São aqueles carbonos que realizam somente ligações covalentes simples ( — ) com outros carbonos. Sendo assim, todos os carbonos quaternários, são saturados. 
  • Carbonos insaturados

São aqueles que fazem uma ou duas ligações duplas ( = ), ou uma tripla ( ||| ).
  • Carbono assimétrico
É o carbono que faz ligações com quatro ligantes diferentes. Ligantes é toda a parte da cadeia que se estende de uma ligação.
No exemplo a seguir, o carbono destacado (*) é assimétrico, e circulados estão os seus quatro ligantes:

  • HETEROÁTOMO: 

Na química orgânica, heteroátomo é um átomo DIFERENTE do carbono C e do hidrogênio H, que na cadeia carbônica está entre dois átomos de carbono.


Homogêneas: não possuem heteroátomo.


Heterogêneas: possuem heteroátomo.




domingo, 1 de março de 2015

Meu Roteiro de Estudos - Geografia: Zonas Climáticas



Sabemos que no planeta há lugares que fazem frio ou até mesmo caem neve; outros apenas chove e a temperatura é mediana e com grande umidade; e em outros as temperaturas são elevadas o ano inteiro.
Mas como se explica isso?
O calor é causado pela incidência de luz, no caso natural, do Sol. No Brasil onde boa parte do se território encontrasse próximo ou atravessando a Linha do Equador, os raios solares incidem diretamente. Essa área é chamada de Zona Tropical/Intertropical que equivale aos paralelos 0º - 23º27' (do Equador até o Trópico de Capricórnio e Câncer), isso tanto vale para o hemisfério norte e sul.

Zona Temperada do Norte e do Sul, vai da latitude 23º27' (onde estão localizados os Trópicos de Câncer - hemisfério norte, e de Capricórnio - sul) indo até a latitude 66º33', isso equivale também tanto pra norte quanto pra sul.

Lá os raios solares incidem de maneira inclinada e essa zona é um pouco menos aquecida e iluminada com relação a Tropical/Intertropical.

As áreas que têm temperaturas baixas; durante o inverno sofrem com o frio extremo abaixo de 0° C; e que tem queda de neve. Bem, essas zonas são chamadas de Zona Polar do Norte e Zona Polar do Sul. Nesses lugares os raios solares são bem mais inclinados do que na Zona Temperada e, com isso, mais fracos. Nesses lugares o frio é muito intenso e a predominância de neve e geleiras é bem maior.

A latitude que equivale a essas zonas polares são: ao norte, 66º33'N (Círculo Polar Ártico) até 90ºN (Polo Norte). Ao sul, vai de 66º33'S (Círculo Polar Antártico) à 90ºS (Polo Sul).


sábado, 28 de fevereiro de 2015

Meu Roteiro de Estudos - Física: Eletrostática


Tales de Mileto (624 a.C. — 546 a.C.)


Definição: um o ramo da eletricidade que estuda as propriedades e o comportamento de cargas elétricas em repouso, ou que estuda os fenômenos do equilíbrio da eletricidade nos corpos que de alguma forma se tornam carregados de carga elétrica, ou eletrizados.


Eletrostática - história: um fenômeno descoberto por Tales, um filósofo grego, há aproximadamente 25 séculos. Tales observou que o âmbar (resina fóssil de árvores) quando passava pelo processo de atrito, tinha capacidade de atrair corpos leves. Tal observação permaneceu isolada até o século XVI,  quando o médico da rainha da Inglaterra, Izabel, o Dr. William Gilbert, descobriu que muitos outros corpos, quando atritados, conseguiam atrair corpos mais leves, ou seja, semelhante ao âmbar.

Para afirmar que aqueles corpos atritados estavam se comportando semelhante ao âmbar, Gilbert dizia que eles estavam eletrizados. Isso porque, âmbar em grego chama-se electron. E esse fenômeno, até então, desconhecido por Gilbert, chamou de eletricidade.

Cargas Elétricas: Matéria é tudo aquilo que possui massa e ocupa lugar no espaço. Toda matéria possui moléculas, está que possui átomos. Os átomos são constituídos em seu núcleo duas partículas, os prótons e os nêutrons, e em sua órbita ficam os elétrons.


  • Interação:
— Cargas de mesmo sinal → repulsão
— Cargas de sinais diferentes → atração
"Os opostos se atraem."

  • Quantidade de Carga:
Q = n . e
Q = carga elétrica (Coloumb - C)
n = número de partículas (prótons ou elétrons)
e = carga elementar (+/- 1,6 . 10-19)
  • Corpo Neutro/Eletrizado:
  • Sub-múltiplos do Coulumb:
mC = mili-Coulumb   = 10-3 C
µC = micro-Coulumb = 10-6 C
nC = nano-Coulumb   = 10-9 C
pC = pico-Coulumb    = 10-12 C

  • Processos de Eletrização:
— Atrito: corpos de materiais diferentes; após esse processo: cargas de sinais apostos
— Contato: um dos corpos previamente eletrizado; após o processo: cargas de mesmo sinal
— Indução: um dos corpos previamente eletrizado; após o processo: cargas de sinais opostos

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Meu Roteiro de Estudos - Geografia: Fusos Horários (Coordenadas Geográficas)



Com avanços nas ciências, interligação de outras nações e descobertas de novas terras, haveria uma necessidade de unificar a hora no mundo.

Em 1884, nos EUA, foi realizada a Conferência de Washington, onde foram estabelecidos critérios para a criação de fusos horários. Ficaram fixadas faixas terrestres, de um polo ao outro, com distâncias de 15º ( º lê-se: grau) cada, num total de 24 zonas (faixas) em todo o globo.
"Mas por que 24 faixas e 15º de distâncias entre elas?" 
Bem, essa escolha se deu pois a Terra, como qualquer outra esfera, possui uma medida de 360° e como a Terra demora 24 horas para fazer uma volta completa em torno de seu eixo (rotação), pegaram-se 360 (número de graus) e dividiram-se por 24 (número de horas).

360 / 24 = 15

Portanto, a cada 15º representa-se 1h e todos os pontos dentro dessa zona-horária têm a mesma hora e minuto.

Pelo fato da Terra girar de OESTE para LESTE, a esquerda (oeste) do marco 0° as horas diminuem e para a direita (leste) as horas aumentam.


Esse ponto 0º estabeleceu-se em Greenwich, na Inglaterra, num observatório de mesmo nome, ou seja, a sua direita os graus e as horas aumentam até o ponto 180º, que é a metade de 360º, e a sua esquerda acontece o inverso, as horas e graus diminuem gradativamente até o -180º.

Observatório de Greenwich
Meridiano 0º em Greenwich




















  • Coordenadas Geográficas
— LONGITUDE:

Cada grau de longitude, que têm como referência o Meridiano de Greenwich, é subdividido em 60 minutos, e estes a 60 segundos.

Longitude (meridianos) são linhas perpendiculares ao Equador que vão do Polo Norte ao Polo Sul, estes cruzam como os paralelos (latitudes), que iremos falar daqui a pouco. As longitudes possuem, todas elas, a mesma dimensão.



— LATITUDE:

São linhas paralelas ao Equador, a latitude 0º corresponde a linha do Equador, o ângulo 90º é o Polo Norte e o -90º o Polo Sul.

Um grau de latitude corresponde a uma distância de 111,12 km.




  • Um pouco mais
Determina-se em graus a distância que separa dois pontos:
Mesmo hemisfério subtrai uma longitude pela outra.
Hemisférios diferentes as longitudes são somadas.
L + O     L - L
O + L     O - L
Divide-se o resultado por 15 para transformar a distância em graus num número de fusos (horas de diferença). Se houver resto, basta multiplicá-lo por 4 e terá a quantidade de minutos.

15° = 1h = 60min, portanto 1º = 4min
OBS: Deve-se sempre saber se o local onde está e o local que deseja saber as horas, está a leste (E) ou a oeste (W).

Ex: (PUC-PR) Sabendo-se que são 10h30min num local situado a 60°W de Greenwich, que horas seriam numa zona a 90°E?

Hemisférios diferentes (W) (E): soma         Transformar graus em fusos: /15
                                   60º + 90º = 150º                          150º / 15 = 10 (fusos ou horas)

e nisso você soma 10h30min + 10h = 20h30min

sábado, 14 de fevereiro de 2015

Meu Roteiro de Estudos - História: Unificação da Itália e da Alemanha

No final do século XVIII e início do XIX, no contexto da Revolução Francesa, Napoleão Bonaparte procurou difundir os ideais da revolução por toda a Europa. Para isso, Napoleão conquistou países na Europa.

Contudo, os países europeus entraram em confronto direto contra Napoleão e a França. Em 1813, Napoleão fora derrotado por uma coligação de países europeus (Inglaterra, Prússia, Áustria e Rússia). Após a derrota de Napoleão, as grandes potências européias - Áustria, Inglaterra, Rússia, Prússia e a França restaurada - reuniram-se em Viena (Áustria), numa convenção internacional a fim de restabelecer a situação política européia anterior à Revolução Francesa. Foi o Congresso de Viena, que buscou restaurar a monarquia nos países europeus conquistados por Napoleão e reinstalar a aristocracia no poder. Paralelamente, propunha também restabelecer as fronteiras nacionais na Europa neste mesmo período.


  • Unificação da Itália
A Itália, até então chamada de Península Itálica, por meio do Congresso de Viena (1814-1815), era dividida por sete unidades políticas independentes. Ao norte, o Reinado da Lombardia - governada pela Áustria; no centro, os estados pontifícios - de propriedade da Igreja Católica; e ao sul, os Reinos de Nápoles (Duas Sicílias) - governado pela família dos Bourbons, que eram ligados aos antigos Reis da França.

Para unificar a Península Itálica os revolucionários tiveram que enfrentar duas grandes potências da época (século XIX): a Igreja Católica e o Império Austríaco. O único apoio que os nacionalistas tiveram nesse processo de unificação foi o de Victor Emmanuel II, um monarca liberal que governava o Reino de Piemonte.

Piemonte era fraco comparado a Igreja e o Império Austríaco, antes de colocar a cara no movimento, Piemonte precisou se fortalecer. Essa tarefa coube ao ministro Conde de Cavour, o principal promotor da unidade italiana.

Em três anos (1858 - 1861), Piemonte se desenvolveu economicamente e fortaleceram o seu exército, nisso os patriotas conseguiram o apoio da França, da Inglaterra e da Prússia; todas as forças que governavam a Península Itálica, são derrotadas e Victor Emmanuel II, o monarca piemontês, é coroado Rei da Itália.

Victor Emmanuel II

Ministro Conde de Cavour

  • Unificação da Alemanha
Devido ao Congresso de Viena (1815), o território germânico (atual Alemanha) foi dividido em 38 estados independentes. Em 1862, o rei da Prússia nomeia Otto Von Bismarck, "o Chanceler de Ferro", como primeiro-ministro, o que foi de fundamental importância para a unificação.

Von Bismarck - O Chanceler de Ferro
Von Bismarck, nacionalista, via o poderio militar como principal alternativa em qualquer conflito. Sua primeira investida foi a conquista dos ducados dinamarqueses de Schleswig e Holstein, onde a predominância territorial era alemã.

Schleswig e Holstein atualmente
Em 1866, a Prússia vence os austríacos na Batalha de Sandowa. Após isso a Áustria desliga-se dos Estados Germânicos e juntamente com a Hungria formam o Império Austro-Húngaro.

Os estados do sul se mantiveram neutros, Bismarck não interveio nessa situação. Ele queria provocar uma guerra para despertar o espírito nacionalista no povo alemão. Os estados do norte são liderados pela Prússia formando a Confederação Germânica do Norte. Enquanto o Sul fica temível a um ataque da França.

A França declara guerra à Prússia e é derrotada em 1871 na Guerra Franco-Prussiana. Após a vitória germânica, é criado o Império Alemão, sob o comando de Guilherme I, que recebe o título de Kaiser (imperador)

Devido a divergências entre o Kaiser (Guilherme I) e o Chanceler de Ferro (Bismarck), o primeiro-ministro é deposto.

Guilherme I